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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Regionalização do Espaço Brasileiro

Espaço de vivência

Reflexão da aula : Regionalização do Espaço Brasileiro

A princípio foi proposto aos alunos a examinarem os mapas que mostram as migrações internas do país em dois momentos: de 1970 e 1980 e após 1991, onde os alunos puderam verificar algumas mudanças importantes;
Foi comentado sobre os fluxos de longa distância especialmente no Tocantins; Explorado bem a leitura dos mapas;
A partir dessas informações foi proposto aos estudantes investigarem os percursos e deslocamentos realizados por pais, avós e outros familiares.
Para mobilizá-los, foi utilizado a canção brasileira Lamento Sertanejo (Gilberto Gil & Dominguinhos); Os alunos fizeram a atividade proposta e fizeram a socialização.
Fizemos uma organização dos dados levantados pelos alunos em um gráfico de barras destacando os lugares de origem e destino do universo de pessoas pesquisadas. Em papel quadriculado, foram registrados os resultados (nº de alunos X Estado de origem) com utilização de uma quadrícula padrão.
Na discussão coletiva sobre os resultados obtidos os alunos assinalaram os Estados e regiões com maior número de migrantes.
Foi discutido as causas mais freqüentes dos deslocamentos e as dificuldades ou oportunidades encontradas no lugar de destino (trabalho, moradia, relações sociais e outros), e também as relações entre os movimentos migratórios e os processos de urbanização ocorridos no país. Em seguida, foi elaborado no quadro-de-giz uma síntese com as principais conclusões.
Ao fazer a avaliação coletiva dos resultados do trabalho foi verificado as aprendizagens ocorridas de acordo com os objetivos estabelecidos inicialmente e
registrado as observações feitas sobre a participação de cada um nos momentos de trabalho individual e coletivo.
Foi considerado também a qualidade e correção dos produtos finais apresentados e levado em conta eventuais desdobramentos da proposta de trabalho, como estudos sobre migrações de retorno, emigração de brasileiros ou adaptação de migrantes do campo nas grandes cidades.
Experimente esta aula. Postarei o PLANO no Blog.

Reflexão sobre a aula: espaço de vivência, reconhecimento e memória.

Vídeo utilizado: Percepção da paisagem.
A aula foi trabalhada numa turma do Programa Aceleração de Aprendizagem Anos Finais do Ensino Fundamental e os alunos com certeza já trazem muitos conhecimentos do espaço onde vivem como também circulam diariamente de espaços mais distantes apresentados pelos meios de comunicação e até mesmo presencial em capitais, metrópolis e cidades pequenas.
Ao iniciar o trabalho na sala de aula, a primeira busca foi saber como esses alunos se situam no espaço em que vivem, que elementos dele conseguem perceber, como representa esse espaço, que noções geográficas trazem, que símbolos da cartografia utilizam.
Ao conversar com os alunos sobre os lugares onde vivem, que lugares são esses, como são? O que eles fazem? Do que gostam e do que não gostam? E uma reflexão importante: Esses lugares sempre foram do jeito que são hoje?
Foi discutido o significado de “lugar” em Geografia como um espaço importante para nós, um espaço no qual vivemos, freqüentamos, onde aconteceram coisas que marcaram nossa memória, onde vivem pessoas que conhecemos e com as quais temos relações mais próximas.
Na atividade realizada em grupo os alunos participaram muito bem, desenharam ruas, a cidade, a escola, prefeitura, entre outros. Finalizados os desenhos, cada grupo fez sua apresentação e fixaram na sala de aula. As atividades foram discutidas, enfocando semelhanças e diferenças, modo de viver dos povos, área urbana e rural e assim, foram várias provocações.
Ao fim das discussões, foi feito uma retomada sobre alguns pontos importantes:
*O que os alunos disseram que não sabiam sobre os bairros, a cidade, e aprenderam durante as discussões;
*Lugar é espaço que conhecemos bem, significativo para nós;
*Um lugar é feito de construções, pessoas, atividades, relações;
*Desenhar é uma maneira de pensar, discutir sobre o lugar;
*Um desenho não representa tudo o que existe num lugar, um desenho e como alguém entende esse lugar.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Os primeiros contatos entre portugueses e índios

Ao trabalhar o Filme “A Conquista do Paraíso” que focaliza a viagem de Cristóvão Colombo para as Índias, baseado na idéia de que, viajando para o Ocidente, acabaria atingindo o Oriente. Ele partia da hipótese de que a terra era redonda. A viagem de Colombo é mostrada através do cotidiano desgastante, dos motins tripulação e da incerteza sobre os pontos de chegada. O filme destaca o espírito enérgico de Colombo, suas negociações com a Coroa espanhola e a tentativa de estabelecer colônias na América, retratando, até a velhice, aquele que é considerado um dos navegantes mais ousados de sua época.
A discussão sobre o Filme possibilitou os alunos uma idéia de como foram os primeiros contatos entre portugueses e índios e como estes foram sendo dominados pelos conquistadores. Possibilitou também uma melhor compreensão da situação dos indígenas hoje. Com a utilização de materiais complementares disponíveis na biblioteca tendo como base registros de documentos de época: depoimentos de portugueses e índios, mapas e gravuras, foi possível conhecer alguns aspectos que diferenciam as duas culturas e a dominação imposta pelos colonizadores aos nativos do Brasil.
Foi instigada aos alunos a leitura dos materiais e explorado questionamentos interessantes como: quem é o sujeito que está falando e a que grupo social a ele pertence; a quem esse sujeito está dirigindo.
A carta de Pero Vaz de Caminha foi lida em voz alta à turma como complemento ao vídeo, e problematizada discutindo com os alunos a visão que os portugueses tiveram dos índios ao chegarem às novas terras.
Em coletivo, os alunos descreveram como foi o primeiro contato dos portugueses com os índios; selecionaram informações sobre os nativos a partir da Carta de Caminha e retiraram do texto e anotaram no caderno como Caminha viu o modo de vestir e o comportamento dos indígenas no momento do primeiro contato.
Após a conversa sobre o texto, pedi aos alunos que imaginassem a chegada dos portugueses e fizessem um desenho. Todas as atividades foram apresentadas e fixadas na sala de aula.