[b]Lembrei de você!
Orkutei.com.br

Confira mais figuras de Poemas no www.orkutei.com.br

terça-feira, 25 de maio de 2010

Plano de Aula

PLANO DE AULA
Disciplina: Geografia
Turma: Aceleração de Aprendizagem Anos Finais do Ensino Fundamental
Tema: Ambiente urbano, indústria e modo de vida
Alvos e marcos:
Fazer com que os alunos compreendam as transformações da sociedade contemporânea, trazendo questões sociais e espaciais a partir da reflexão sobre a letra de uma música. Para isso será tomada uma perspectiva que se volta mais para as modificações no campo e a contribuição dos imigrantes nos grandes centros urbanos, assim como o inchaço nas grandes metrópoles brasileiras. Serão discutidos também os impactos socioeconômicos causados pelo processo de urbanização.

Conhecimentos prévios:
O professor deverá ter trabalhado as diferenças do processo de urbanização nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos, a concentração urbana na maioria dos países, problemas sociais, econômicos e ambientais enfrentados pela população dos grandes centros urbanos.
Encaminhamento do tema:
Para esta aula o professor deve apresentar aos alunos o Brasil atual como um país urbanizado e que com a migração de pessoas do campo em direção às cidades, a população urbana vem aumentando todo o país. Este processo aconteceu a partir da década de 60, deu-se início a um intenso e desorganizado processo de urbanização.
A partir da modernização do campo, assiste-se a uma verdadeira expulsão dos pobres, que agora residem nas grandes cidades e as tem com seu único refúgio. As indústrias absorvem cada vez menos mão-de-obra e o setor terciário, que exige qualificação profissional. Então a urbanização brasileira convive com aumento da pobreza e a deterioração da qualidade de vida dos seus habitantes.
Partindo destas concepções o professor utilizará nesta aula a letra da música Esmola de Samuel Rosa e Chico Amaral para estimular a problematização, reflexão e sistematizar a aula e a partir da letra da música trabalhar o intenso processo de urbanização brasileira e seus impactos sociais.
1° Passo: mostrar a letra da música Esmola da banda mineira chamada Skank, como vamos ver em um trecho a seguir:
"Uma esmola pelo amor de Deus
Uma esmola, meu, por caridade
Uma esmola pro ceguinho, pro menino
Em toda esquina tem gente só pedindo"...
2° Passo: Colocar a música para que os alunos possam ouvir;
3° Passo: Questionar o aluno sobre o que leva a este comportamento encontrado nos centros urbanos;
4° Passo: Discutir com os alunos quais as causas do desemprego no Brasil, fazendo relação com o intenso êxodo rural que ocorreu no Brasil no século XX;
5º Passo: Apresentar aos alunos outros problemas sociais causados pela urbanização rápida e desordenada que ocorreu no Brasil, como falta de moradias, falta de saneamento básico e serviços de saúde;
A partir dados disponíveis no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento http://www.urbanizacao.cnpm.embrapa.br o professor poderá elaborar diversos quadros e tabelas sobre a urbanização brasileira.
Exemplo: discutir com os alunos o número de miseráveis no Brasil, com base nos dados obtidos no site proposto anteriormente, fazendo também a análise por regiões onde o professor constatará que a região nordeste é a que apresenta os piores resultados, como podemos notar no quadro a seguir elaborado a partir dos dados.
6º Passo: Pedir aos alunos que listem no caderno algumas propostas de soluções para os problemas urbanos brasileiros, que em seguida deverão ser escridas no quadro para debate entre os alunos e o professor;
7º Passo: Pedir que os alunos escrevam em cartazes os problemas e as soluções propostas e o fixem o mural do colégio.

Recursos complementares:
Sobre informações sobre a população urbana brasileira consultar o site:http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htmNo link: www.brasilescola.com/brasil/problemas-ambientais-sociais-decorrentes-urbanizacao.htm o professor também poderá encontrar outros exemplos com fotos de problemas sociais e ambientais causados pelo desordenado processo de urbanização brasileiro que poderão ser trabalhados em outras aulas.

Avaliação
A atividade avaliativa deverá ser feita no final da aula, o professor poderá pedir aos alunos que já conhecem os principais problemas sociais urbanos que liste algumas soluções, que o professor deverá escrever no quadro e em seguida serem discutidas entre os alunos eo professor , que poderá apresentar outras formas de avaliar.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Poesia Matemática Millôr Fernandes

Às folhas tantas do livro matemática um Quociente apaixonou-se um dia doidamente por uma Incógnita.Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a do ápice à base uma figura ímpar; olhos rombóides, boca trapezóide, corpo retangular, seios esferóides. Fez de sua uma vida paralela à dela até que se encontraram no infinito."Quem és tu?", indagou ele em ânsia radical."Sou a soma do quadrado dos catetos. Mas pode me chamar de Hipotenusa."E de falarem descobriram que eram(o que em aritmética corresponde a almas irmãs) primos entre si. E assim se amaram ao quadrado da velocidade da luz numa sexta potenciação traçando ao sabor do momentoe da paixão retas, curvas, círculos e linhas sinoidais nos jardins da quarta dimensão. Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana e os exegetas do Universo Finito. Romperam convenções newtonianas e pitagóricas. E enfim resolveram se casar constituir um lar, mais que um lar, um perpendicular. Convidaram para padrinhoso Poliedro e a Bissetriz. E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro sonhando com uma felicidade integral e diferencial. E se casaram e tiveram uma secante e três cones muito engraçadinhos. E foram felizes até aquele dia em que tudo vira afinal monotonia.
Foi então que surgiu O Máximo Divisor Comum freqüentador de círculos concêntricos, viciosos. Ofereceu-lhe, a ela, uma grandeza absoluta e reduziu-a a um denominador comum. Ele, Quociente, percebeu que com ela não formava mais um todo, uma unidade. Era o triângulo, tanto chamado amoroso. Desse problema ela era uma fração, a mais ordinária. Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade e tudo que era espúrio passou a ser moralidade como aliás em qualquer sociedade.
Texto extraído do livro "Tempo e Contratempo", Edições O Cruzeiro - Rio de Janeiro, 1954, pág. sem número, publicado com o pseudônimo de Vão Gogo.

Hipertexto

Diante das leituras realizadas sobre o que é hipertexto e com base no que configura autores renomados e seus estudiosos, destaca-se Theodore Nelson que criou o termo hipertexto na década de 60, para denominar a forma de escrita / leitura não linear na informática, pelo sistema “Xanadu”, até então essa idéia havia sido manifestada apenas por Vannevar Bush.
Compreende-se que o hipertexto está relacionado à evolução da tecnologia computacional quando a interação passa à interatividade, em que o computador deixa de ser binário, rígido e centralizador, para oferecer ao usuário interfaces interativas. Auxilia o ser humano na questão da aquisição e assimilação do conhecimento, pois tal como o cérebro humano, ele não possui uma estrutura hierárquica e linear, sua característica é uma forma de organização em rede.
Pode-se dizer então que é um dos paradigmas básicos em que a teia mundial se baseia. Nesse sentido, o termo remete a um texto em formato digital, ao qual agrega-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks ou links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo do texto principal, ícones gráficos ou imagens e tem a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda as informações que estendem ou complementam o texto principal.
As leituras também mostram que o hipertexto não restringe apenas no campo da informática, mas encontra-se também nos livros de formatos convencionais, onde os autores buscam facilitar a compreensão de cada capítulo na sua individualidade, sem que perca a essência que compõe o todo, a idéia central. Permite o leitor decidir o rumo a seguir na sua viagem pela leitura, tornando o tempo e o espaço, em relação à construção textual, flexível.